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O Matrimônio e a Vida Familiar

As Associações Primitivas dos Casais  •  O Matriarcado Primitivo  •  A Família Sob o Domínio do Pai  •  O Status da Mulher na Sociedade Primitiva  •  A Mulher Sob os Costumes em Desenvolvimento  •  A Parceria do Homem com a Mulher  •  Os Ideais da Vida Familiar  •  Os Perigos da Auto-gratificação

A NECESSIDADE material fundou o matrimônio, o apetite sexual embelezou-o, a religião sancionou-o e exaltou-o, o estado exigiu-o e regulamentou-o; e em tempos mais recentes o amor evoluiu e começou até a justificar e glorificar o matrimônio como sendo o ancestral e o criador da instituição mais útil e sublime da civilização: o lar. A edificação do lar deveria, então, ser o centro e a essência de todo esforço educacional.

84:0.2

O acasalamento é, sobretudo, um ato de autoperpetuação associado a vários graus de autogratificação; o matrimônio, com a edificação do lar em grande parte é existe para automanutenção da espécie e implica a evolução da sociedade. A sociedade é, em si mesma, a estrutura que agrega as unidades familiares. Os indivíduos são muito temporários, como fatores planetários—são as famílias que promovem a continuidade da evolução social. A família é o canal através do qual flui o rio da cultura e do conhecimento, de uma geração a outra.

84:0.3

O lar é, basicamente, uma instituição sociológica. O matrimônio cresceu da cooperação para a automanutenção e da associação para a autoperpetuação; nele, o elemento da autogratificação é bastante incidental. Entretanto, o lar abrange todas as três funções essenciais da existência humana; enquanto a propagação da vida faz dele a instituição humana fundamental, e o sexo torna-o distinto de todas as outras atividades sociais.


 
 
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O Livro de Urântia