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As Aparições Moronciais de Jesus

Os Arautos da Ressurreição  •  As Aparições de Jesus em Betânia  •  Na Casa de José  •  Aparição aos Gregos  •  A Caminhada com os Dois Irmãos

O JESUS ressuscitado prepara-se agora para passar um curto período de tempo em Urântia, com o propósito de experienciar a carreira moroncial ascendente de um mortal dos reinos. Ainda que esse período de vida moroncial esteja para ser passado neste mundo da sua encarnação mortal, sob todos os pontos de vista, porém, será o equivalente à contraparte da experiência dos mortais do sistema de Satânia, os quais passam pela vida moroncial progressiva nos sete mundos das mansões de Jerusém.

190:0.2

Todo esse poder que é inerente a Jesus—o dom da vida—, e o capacitou a ressuscitar dos mortos; é a dádiva mesma da vida eterna que ele outorga aos crentes dos reinos e que assegura, ainda agora, a sua ressurreição dos vínculos da morte natural.

190:0.3

Os mortais dos reinos levantar-se-ão na manhã da ressurreição com o mesmo tipo de corpo de transição, ou moroncial, que Jesus teve quando se levantou da tumba naquela manhã de domingo. Esses corpos não têm sangue circulando, e tais seres não se servem de alimentos materiais comuns; contudo, essas formas moronciais são reais. Quando os vários crentes viram Jesus, depois da sua ressurreição, eles realmente o viram; não foram logrados por ilusões, visões ou alucinações.

190:0.4

Uma fé inquebrantável na ressurreição de Jesus foi a característica cardinal da fé em todas as ramificações do ensinamento inicial do evangelho. Em Jerusalém, na Alexandria, na Antioquia e na Filadélfia, todos os educadores do evangelho uniram-se nesta fé implícita na ressurreição do Mestre.

190:0.5

Ao examinarmos o papel proeminente de Maria Madalena, ao proclamar a ressurreição do Mestre, deveria ficar registrado que Maria era a porta-voz principal para o corpo de mulheres, como Pedro o foi para os apóstolos. Não era uma dirigente das mulheres que trabalhavam para o Reino, mas era a sua instrutora principal e sua porta-voz para o público. Maria tornou-se uma mulher muito circunspecta, de tal modo que a sua ousadia ao falar com um homem, a quem ela considerou como sendo o jardineiro de José, apenas indica o quão aterrorizada ficara por haver encontrado a tumba vazia. Foram a profundidade e a agonia do seu amor e a plenitude da sua devoção, que a levaram a esquecer, por um momento, a convenção que impunha a proibição à mulher judia de abordar um homem estranho.


 
 
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O Livro de Urântia