O Agente Conjunto é capaz de coordenar todos os níveis de factualidade do universo, de uma maneira tal que seja possível o reconhecimento simultâneo do mental, do material e do espiritual. Este é o fenômeno da refletividade no universo, aquele poder único e inexplicável de ver, ouvir, sentir e saber de todas as coisas, à medida que acontecem em um superuniverso, e de focalizar, por refletividade, toda essa informação e conhecimento em qualquer ponto desejado. A ação da refletividade é mostrada, em perfeição, em cada um dos mundos-sede dos sete superuniversos. Ela opera também em todos os setores dos superuniversos e dentro das fronteiras dos universos locais. A refletividade, finalmente, focaliza-se no Paraíso.
O fenômeno da refletividade, tal como é observado nos mundos-sede dos superuniversos, por meio dos feitos assombrosos das personalidades refletivas estacionadas ali, representa a mais complexa interassociação de todas as fases da existência, encontradas em toda a criação. As linhas do espírito podem ser traçadas remontando até o Filho, as da energia física, ao Paraíso, e as da mente, até a Terceira Fonte; mas, para o extraordinário fenômeno da refletividade no universo, há uma unificação, que é única e excepcional, de todas essas três linhas, assim associadas como que para capacitar os governantes do universo a saberem sobre as condições mais remotas, instantânea e simultaneamente com a sua ocorrência.
Nós compreendemos muito acerca da técnica da refletividade, mas há vários aspectos dela que realmente nos desconcertam. Sabemos que o Agente Conjunto é o centro universal do circuito da mente, que Ele é o ancestral da mente cósmica e que a mente cósmica opera sob o controle da gravidade absoluta da mente da Terceira Fonte e Centro. Sabemos, ainda, que os circuitos da mente cósmica influenciam os níveis intelectuais de todas as existências conhecidas; que eles contêm os informes espaciais universais e também, com toda a certeza, que eles se focalizam nos Sete Espíritos Mestres e convergem para a Terceira Fonte e Centro.
A relação entre a mente cósmica finita e a mente divina absoluta parece estar evoluindo na mente experiencial do Supremo. Foi-nos ensinado que, no alvorecer dos tempos, essa mente experiencial foi outorgada ao Supremo, pelo Espírito Infinito, e nós conjecturamos que certos traços característicos do fenômeno da refletividade possam ser explicados apenas quando se postula a atividade da Mente Suprema. Se o Supremo não estiver envolvido na refletividade, ficamos sem poder explicar as transações intrincadas e as operações infalíveis dessa consciência do cosmo.
A refletividade parece ser a onisciência dentro dos limites do experiencial finito, e pode representar a emergência da presença de consciência do Ser Supremo. Se essa suposição for verdadeira, a utilização da refletividade, em qualquer das suas fases, será equivalente a um contato parcial com a consciência do Supremo.