As três últimas ondas de anditas deixaram a Mesopotâmia entre 8 000 e 6 000 a.C. Essas três grandes ondas de cultura saíram de um modo forçado da Mesopotâmia, pela pressão das tribos das colinas, no sentido leste, e da hostilidade dos homens das planícies do oeste. Os habitantes do vale do Eufrates e dos territórios adjacentes fizeram o seu êxodo final em várias direções:
Sessenta e cinco por cento deles entraram na Europa pelo caminho do mar Cáspio, para conquistar as raças brancas recém-surgidas—em uma combinação dos homens azuis e dos anditas primitivos—e para amalgamar-se com elas.
Dez por cento, incluindo um grupo grande de sacerdotes setitas, mudaram-se para o leste, atravessando os planaltos elamitas e indo até o planalto iraniano e o Turquestão. Muitos dos seus descendentes, mais tarde, encaminharam-se para a Índia junto com os seus irmãos arianos das regiões mais setentrionais.
Dez por cento dos mesopotâmios voltaram-se para o leste, durante a sua trajetória para o norte, entrando em Sinquiang, onde se fundiram com os habitantes anditas amarelos. A maioria da progênie, bem-dotada, dessa união racial entrou, mais tarde, na China e contribuiu muito para o melhoramento imediato do ramo nortista da raça amarela.
Dez por cento desses anditas em fuga encaminharam-se para a Arábia e entraram no Egito.
Cinco por cento dos anditas da cultura mais elevada do distrito costeiro junto às embocaduras do Tigre e do Eufrates, os quais não se haviam misturado com as tribos inferiores vizinhas, recusaram-se a deixar a sua terra natal. Esse grupo representou a sobrevivência de muitas linhagens superiores de noditas e de adamitas.
Os anditas haviam evacuado quase inteiramente essa região, por volta de 6 000 a.C.; embora os seus descendentes, amplamente miscigenados com as raças sangiques vizinhas e com os andonitas da Ásia Menor, estivessem ali para batalhar contra os invasores do norte e do leste, em uma época posterior.
A idade cultural do segundo jardim terminou por causa da infiltração crescente das linhagens inferiores vizinhas. A civilização mudou-se para o oeste, no Nilo, e para as ilhas do Mediterrâneo, onde continuou a progredir e a avançar até muito depois da deterioração da sua fonte de origem, na Mesopotâmia. E esse afluxo descontrolado de povos inferiores preparou o caminho para as futuras conquistas, de toda a Mesopotâmia, pelos bárbaros do norte, os quais puseram fim à linhagem residual de maior capacidade. Mesmo em anos posteriores, os resíduos culturais ainda ressentiam-se da presença desses invasores toscos e ignorantes.