Todas as criações materiais evolucionárias nascem de nebulosas circulares e gasosas, e todas essas nebulosas primárias são circulares durante a primeira parte da sua existência gasosa. À medida que vão envelhecendo, geralmente adquirem a forma espiral e quando a sua função de formação solar chega ao fim, freqüentemente, terminam como acumulações de estrelas ou como enormes sóis cercados de um número variável de planetas, satélites e grupos menores de matéria, os quais se assemelham de muitos modos ao vosso diminuto sistema solar.
Há 800 bilhões de anos, a criação de Andronover estava bem estabelecida como uma das magníficas nebulosas primárias de Orvônton. Quando os astrônomos de universos próximos observaram esse fenômeno do espaço, pouco puderam notar que lhes chamasse a atenção. Os cálculos estimativos da gravidade, feitos em criações adjacentes, indicaram que materializações de espaço estavam ocorrendo nas regiões de Andronover, mas isso era tudo.
Há 700 bilhões de anos, o sistema de Andronover estava assumindo proporções gigantescas; e outros controladores físicos foram despachados para nove criações materiais circunvizinhas, a fim de propiciarem apoio e cooperação aos centros de potência desse novo sistema material, que tão rapidamente evoluía. Nessa época longínqua, todo o material legado às criações subseqüentes estava sendo mantido dentro dos confins dessa gigantesca roda espacial, que continuava sempre a girar e que, após alcançar o máximo do seu diâmetro, movia-se cada vez mais rapidamente enquanto continuava a condensar-se e a contrair-se.
Há 600 bilhões de anos, o apogeu da mobilização de energia em Andronover foi alcançado; a nebulosa havia adquirido a sua massa máxima. Nessa época, era uma nuvem circular gigantesca de gás, com um formato como o de um esferóide achatado. Esse foi o período inicial de formação da massa diferencial e velocidade variável de circunvolução. A gravidade e outras influências estavam para iniciar o seu trabalho de conversão dos gases espaciais em matéria organizada.