À medida que os mundos avançam no seu status de estabelecimento em luz e vida a sociedade torna-se mais pacífica. O indivíduo, ainda que mais independente e devotado à sua família, tornou-se mais altruísta e fraternal.
Em Urântia, e do modo como sois, nada podeis antever e avaliar do avanço e natureza progressiva das raças esclarecidas nesses mundos perfeccionados. E esses povos são o florescimento das raças evolucionárias. Mas tais seres sendo ainda mortais continuam respirando, comendo, dormindo e bebendo. Essa grande evolução não é o céu; mas é um prognóstico sublime a antever os mundos divinos, na ascensão ao Paraíso.
Num mundo normal a boa forma biológica da raça mortal há muito tem sido conduzida a um alto nível durante as épocas pós-Adâmicas; e agora, de idade em idade, a evolução física do homem continua durante as eras estabelecidas. Tanto a visão quanto a audição são amplificadas. Nessa altura, a população tem um número estacionário. A reprodução é regulada de acordo com os quesitos planetários e as dotações hereditárias inatas: os mortais, em um planeta nessa idade, são divididos em cinco ou dez grupos; e, aos grupos inferiores, é autorizado ter apenas a metade do número de filhos permitido aos grupos mais elevados. Os aperfeiçoamentos continuados de uma raça tão magnífica, durante a era de luz e vida, são quase totalmente uma questão de reprodução seletiva daquelas linhagens raciais que apresentam as qualidades superiores de natureza social, filosófica, cósmica e espiritual.
Os Ajustadores continuam a vir, como nas eras evolucionárias anteriores e, à medida que as épocas passam, esses mortais ficam cada vez mais aptos para comungar com o fragmento residente do Pai. Durante os estágios embrionários e pré-espirituais de desenvolvimento os espíritos ajudantes da mente ainda estão funcionando. O Espírito Santo e o ministério dos anjos tornam-se mais efetivos ainda, à proporção que as épocas sucessivas de estabelecimento em luz e vida são experimentadas. No quarto estágio de luz e vida os mortais avançados parecem experimentar um contato consciente significativo com a presença espiritual do Espírito Mestre da jurisdição do superuniverso; enquanto a filosofia desse mundo se concentra nos esforços de compreender as novas revelações de Deus, o Supremo. Mais da metade dos habitantes humanos, nos planetas nesse status avançado, experiencia o translado de entre os vivos, diretamente, para o estado moroncial. E, assim, “as coisas velhas estão passando; e, observai, todas as coisas estão ficando novas”.
Concebemos que a evolução física terá alcançado o seu desenvolvimento pleno por volta do final da quinta época da era de luz e vida. Observamos que os limites superiores do desenvolvimento espiritual, ligados que estão à evolução da mente humana, são determinados, ao máximo, pelo nível de fusionamento ao Ajustador, na caminhada para a conquista de valores moronciais conjugados aos significados cósmicos. Mas, no que diz respeito à sabedoria, ainda que não saibamos realmente, conjecturamos que não poderá haver, nunca, um limite à evolução intelectual e aquisição de sabedoria. Num mundo, no sétimo estágio, a sabedoria pode exaurir seus potenciais materiais, chegar ao discernimento da mota e, finalmente, provar mesmo o gosto da grandeza do absonito.
Observamos que, nesses mundos já altamente evoluídos e há muito tempo já no sétimo estágio, os seres humanos aprendem completamente a língua do universo local, antes de serem transladados. E eu visitei alguns planetas, bastante antigos, onde os abandonteiros estavam ensinando aos mortais mais velhos a língua do superuniverso. E nesses mundos tenho observado a técnica por meio da qual as personalidades absonitas revelam a presença dos finalitores nos templos moronciais.
Essa é a história da meta magnífica dos esforços mortais nos mundos evolucionários; e tudo isso acontece antes mesmo de os seres humanos iniciarem suas carreiras moronciais. Todo esse desenvolvimento esplêndido é alcançável pelos mortais materiais, nos mundos habitados, ainda nesse primeiro estágio da carreira, infindável e incompreensível, de ascensão ao Paraíso e alcance da divindade.
Todavia, será que podeis talvez imaginar a espécie de mortais evolucionários que está surgindo então nos mundos que há muito tempo têm a sua existência na sétima época do estabelecimento em luz e vida? Eles são como os que vão da capital do universo local para os mundos moronciais, a fim de começarem suas carreiras de ascensão.
Se os mortais dessa desequilibrada Urântia pudessem apenas visualizar um desses mundos mais avançados há muito estabelecidos em luz e vida nunca mais iriam eles questionar a sabedoria do esquema evolucionário da criação. Não houvesse nenhum futuro de progresso eterno para a criatura, ainda assim as realizações evolucionárias magníficas das raças mortais, nesses mundos estabelecidos de realizações perfeccionadas, justificariam amplamente a criação do homem nos mundos do tempo e do espaço.
E ponderamos freqüentemente que se o grande universo estivesse estabelecido em luz e vida, ainda assim, estariam os encantadores mortais ascendentes sendo destinados ao Corpo de Finalidade? Todavia, não sabemos.