Quando um Adão e uma Eva Planetários chegam a um mundo habitado, já foram plenamente instruídos pelos seus superiores quanto ao melhor modo de efetuar o aperfeiçoamento das raças ali existentes de seres inteligentes. O plano para os procedimentos não é uniforme; muito é deixado para a decisão do casal que faz a ministração, e os erros são freqüentes, especialmente em mundos desordenados e insurrectos como Urântia.
Em geral os povos violetas não começam a misturar-se com os nativos do planeta antes que o seu próprio grupo haja alcançado mais de um milhão de representantes. Nesse meio tempo, porém, a assessoria do Príncipe Planetário proclama que os filhos dos Deuses desceram, por assim dizer, para unir-se às raças dos homens; e o povo aguarda ansiosamente o dia em que irá ser feito o anúncio de que aqueles que forem qualificados como pertencentes a uma cepa racial superior poderão seguir para o Jardim do Éden, a fim de ser, ali, escolhidos pelos filhos e filhas de Adão como pais e mães evolucionários da nova ordem de combinação racial da humanidade.
Nos mundos normais, os Adãos e as Evas Planetários nunca se acasalam diretamente com as raças evolucionárias. Esse trabalho de aperfeiçoamento biológico é uma função da progênie Adâmica. E esses adamitas não se espalham entre as raças; a assessoria do príncipe é que traz os homens e as mulheres superiores até o Jardim do Éden, para o acasalamento voluntário deles com os descendentes Adâmicos. Assim, na maioria dos mundos, é considerada a mais alta honra ser selecionado como candidato ao acasalamento com os filhos e filhas do Jardim.
Pela primeira vez as guerras raciais e outras lutas tribais diminuem, enquanto as raças do mundo, cada vez mais intensamente, esforçam-se para qualificar-se, e serem reconhecidas e admitidas no Jardim. Vós não podeis ter senão uma vaga idéia de como essas lutas competitivas chegam a ocupar o centro de todas as atividades, em um planeta normal. Todo esse esquema de aperfeiçoamento da raça foi prematuramente rompido em Urântia.
A raça violeta é um povo monogâmico, e todos os homens e mulheres evolucionários que se unem aos filhos e filhas Adâmicos prometem não tomar outros parceiros e instruir os seus próprios filhos ou filhas a serem monogâmicos da mesma maneira. As crianças de cada uma dessas uniões são educadas e treinadas nas escolas do Príncipe Planetário, e então se lhes permite ir de volta à própria raça dos seus progenitores evolucionários, para se casarem ali em meio a grupos selecionados de mortais superiores.
Quando a linhagem, vinda dos Filhos Materiais, estiver acrescentada às raças mortais em evolução dos mundos, uma era nova de maior progresso evolutivo é iniciada. Em seguida a essa fusão procriadora, das aptidões importadas e traços supra-evolucionários, é produzida uma sucessão de avanços rápidos na civilização e um grande desenvolvimento racial; em cem mil anos, mais progresso é feito do que em um milhão de anos da luta anterior. No vosso mundo, mesmo em face do malogro dos planos ordenados, um grande progresso aconteceu, desde que a dádiva do plasma da vida de Adão veio para os vossos povos.
Embora toda uma linhagem pura de filhos de um Jardim do Éden, no planeta, possa outorgar-se aos membros superiores das raças evolucionárias e, por meio disso, elevar o nível biológico da humanidade, não seria benéfico, todavia, para as cepas mais elevadas dos mortais de Urântia acasalarem-se com as raças inferiores; esse procedimento pouco sábio poderia colocar em risco toda a civilização no vosso mundo. Havendo fracassado na realização da harmonia entre as raças pela técnica Adâmica, deveis agora resolver o problema do aperfeiçoamento racial no planeta por outros métodos, basicamente humanos, de adaptação e controle.