Estes são, entre as sete ordens reveladas de anjos do universo local, os mais elevados serafins. Eles funcionam nos sete grupos seguintes, cada um deles estreitamente ligado aos ministros angélicos do Corpo Seráfico dos Completos:
1. Ministros do Filho-Espírito. O primeiro grupo dos serafins supremos é designado para o serviço dos Filhos elevados e dos seres originais do Espírito, residentes e funcionando no universo local. Esse grupo de ministros angélicos também serve ao Filho e ao Espírito do Universo, e permanece intimamente afiliado ao corpo de informação do Brilhante Estrela Matutino, o principal executivo no universo das vontades unidas do Filho Criador e do Espírito Criativo Materno.
Sendo designados para os Filhos e para os Espíritos elevados, esses serafins estão naturalmente associados aos serviços múltiplos dos Avonais do Paraíso, da progênie divina do Filho Eterno e do Espírito Infinito. Os Avonais do Paraíso são sempre assistidos, em todas as missões magisteriais e de auto-outorga, por essa ordem elevada e experiente de serafins a qual se devota, nessa missão, a organizar e administrar o trabalho especial ligado ao término de uma dispensação planetária e à inauguração de uma nova idade. Mas a eles não concerne o trabalho do julgamento, que poderia estar ligado a tais mudança de dispensações.
Os Ajudantes das Auto-Outorgas. Os Avonais do Paraíso, mas não os Filhos Criadores, quando em uma missão de auto-outorga, são sempre acompanhados por um corpo de 144 ajudantes das auto-outorgas. Esses 144 anjos são os chefes de todos os outros ministros do Filho-Espírito que possam estar ligados a tal missão de outorga. Poderia haver, talvez, legiões sujeitas ao comando de um Filho de Deus, encarnado para uma auto-outorga planetária, mas todos esses serafins seriam organizados e dirigidos pelos 144 ajudantes das auto-outorgas. Ordens mais elevadas de anjos, supernafins e seconafins poderiam também formar uma parte da hoste de ajudantes e, ainda que as suas missões fossem diferentes das dos serafins, todas essas atividades seriam coordenadas pelos ajudantes das auto-outorgas.
Tais ajudantes das auto-outorgas são serafins consumados; todos eles já havendo atravessado os círculos de Seráfington e alcançado o Corpo Seráfico dos Completos. E, ainda mais especialmente, foram treinados para fazer frente às dificuldades e arcar com as emergências ligadas às auto-outorgas dos Filhos de Deus, visando o avanço dos filhos do tempo. Todos esses serafins alcançaram o Paraíso e o abraço pessoal do Filho Eterno, a Segunda Fonte e Centro.
Os serafins igualmente anseiam por serem designados para as missões dos Filhos encarnados e estarem agregados, como guardiães do destino, aos mortais dos reinos; sendo este último o mais seguro passaporte seráfico para o Paraíso; ao passo que os ajudantes das auto-outorgas realizam o mais elevado serviço, no universo local, entre os serafins Completos que hajam alcançado o Paraíso.
2. Conselheiros dos Tribunais. Estes são os conselheiros seráficos e ajudantes agregados de todas as espécies de tribunais para julgamentos, desde os conciliadores até os tribunais mais altos dos reinos. Não é propósito desses tribunais determinar as sentenças punitivas, mas, sim, julgar divergências sinceras de opinião e decretar a sobrevivência eterna dos mortais ascendentes. E nisto está o dever dos conselheiros da corte: providenciar para que todas as acusações contra as criaturas mortais sejam expostas com justiça e julgadas com misericórdia. Nesse trabalho, encontram-se intimamente associados aos Altos Comissários, mortais ascendentes fusionados ao Espírito, servindo no universo local.
Os conselheiros seráficos da corte servem extensivamente como defensores dos mortais. Não que haja jamais existido alguma disposição de ser injusto para com as criaturas inferiores dos reinos, todavia, enquanto a justiça demanda o julgamento de todas as faltas durante a escalada até a divina perfeição, a misericórdia requer que todo passo errado seja avaliado com equanimidade, de acordo com a natureza da criatura e o propósito divino. Esses anjos são expoentes exemplares do elemento da misericórdia inerente à justiça divina—a eqüidade baseada no conhecimento dos fatos subjacentes aos motivos pessoais e às tendências raciais.
Essa ordem de anjos serve, desde aos conselhos dos Príncipes Planetários, até os mais altos tribunais do universo local, enquanto os seus parceiros, do Corpo Seráfico dos Completos, atuam nos reinos mais altos de Orvônton e mesmo nas cortes dos Anciães dos Dias em Uversa.
3. Orientadores do Universo. Estes são os verdadeiros amigos e conselheiros pós-graduados de todas as criaturas ascendentes que estejam fazendo uma última estada em Sálvington, no universo de origem delas, e que se encontram no umbral da aventura espiritual apresentada diante delas, no vasto superuniverso de Orvônton. E, nesse momento, muitos seres ascendentes têm um sentimento tal que os mortais só poderiam entender fazendo uma comparação com a emoção humana da saudade. Para trás ficam os reinos das realizações, reinos que se tornaram familiares pelo longo serviço e realizações moronciais; à frente está o mistério desafiante de um universo maior e mais vasto.
É tarefa dos orientadores do universo facilitar aos peregrinos ascendentes a passagem dos níveis alcançados aos níveis não alcançados de serviço, no universo; bem como ajudar tais peregrinos a fazer os ajustamentos caleidoscópicos para a compreensão dos significados e valores inerentes à compreensão da posição de um ser espiritual do primeiro estágio; posição esta que não se encontra no final, nem no clímax da ascensão moroncial no universo local, mas, que está ainda no ponto mais baixo da longa escada de ascensão espiritual até o Pai Universal no Paraíso.
Muitos dos graduados de Seráfington, membros do Corpo Seráfico dos Completos, associados a esses serafins, engajam-se no ensino extensivo em certas escolas de Sálvington, ligadas ao preparo das criaturas de Nébadon para as relações da próxima idade do universo.
4. Conselheiros do Ensino. Estes anjos assistentes são de uma ajuda inestimável para o corpo espiritual de ensino do universo local. Os conselheiros do ensino constituem-se nos secretários de todas as ordens de mestres, desde os Melquisedeques e Filhos Instrutores da Trindade, até os mortais moronciais designados como ajudantes daqueles da sua espécie que estão imediatamente atrás deles na escala da vida ascendente. Vós vereis, pela primeira vez, tais serafins associados ensinando em algum dos sete mundos das mansões que giram em torno de Jerusém.
Tais serafins tornam-se os colaboradores dos chefes de divisão das inúmeras instituições educacionais e de aperfeiçoamento dos universos locais, e encontram-se agregados, em grande número, das faculdades dos sete mundos de aperfeiçoamento dos sistemas locais e das setenta esferas educacionais das constelações. E essas ministrações estendem-se até os mundos individuais. Mesmo os mestres verdadeiros e consagrados do tempo são assistidos, e muitas vezes acompanhados, por esses serafins supremos conselheiros.
A quarta auto-outorga enquanto criatura, do nosso Filho Criador, foi à semelhança de um conselheiro de ensino dos serafins supremos de Nébadon.
5. Diretores das Designações. Um corpo de 144 serafins supremos é eleito, de tempos em tempos, pelos anjos que servem nas esferas evolucionárias e arquitetônicas habitadas por criaturas. E, sendo esse o mais elevado conselho angélico de qualquer esfera, ele coordena as fases autodirigidas do serviço e designações seráficas. Tais anjos presidem a todas as assembléias seráficas pertencentes à linha do dever ou ao chamado à adoração.
6 Registradores. Estes são os registradores oficiais dos serafins supremos. Muitos desses anjos elevados nasceram com os seus dons completamente desenvolvidos; outros se qualificaram para as suas posições de confiança e responsabilidade, pela sua aplicação diligente no estudo e por uma atuação fiel em deveres semelhantes, quando estiveram agregados a ordens mais baixas ou de menos responsabilidade.
7. Ministros sem Vínculo. Um grande número de serafins não vinculados da ordem suprema é de servidores autodirigidos nas esferas arquitetônicas e planetas habitados. Tais ministros voluntariamente atendem ao aumento da demanda do serviço dos serafins supremos, constituindo, assim, a reserva geral dessa ordem.