Após o segundo milênio de permanência nas sedes-centrais seráficas, os serafins são organizados, sob o comando de chefes, em grupos de doze (12 pares, 24 serafins), e doze desses grupos constituem uma companhia (144 pares, 288 serafins), a qual é comandada por um líder. Doze companhias, sob um comandante, constituem um batalhão (1 728 pares ou 3 456 serafins), e, doze batalhões com um diretor, formam uma unidade seráfica (20 736 pares ou 41 472 indivíduos), enquanto doze unidades, sujeitas ao comando de um supervisor, constituem uma legião, com 248 832 pares ou 497 664 indivíduos. Jesus aludiu a esse agrupamento de anjos naquela noite no jardim do Getsêmane quando disse: “Eu posso agora mesmo pedir a meu Pai e ele me dará imediatamente mais de doze legiões de anjos”.
Doze legiões de anjos compreendem uma hoste, que tem 2 985 984 pares ou 5 971 968 indivíduos, e doze dessas hostes (35 831 808 pares ou 71 663 616 indivíduos) perfazem a maior organização operacional de serafins, ou seja, um exército angélico. Uma hoste seráfica é comandada por um arcanjo ou por alguma outra personalidade de status coordenador, enquanto os exércitos angélicos são dirigidos pelos Brilhantes Estrelas Vespertinas ou por outros tenentes imediatos de Gabriel. E Gabriel é o “comandante supremo dos exércitos dos céus”, o dirigente executivo do Soberano de Nébadon, “o senhor Deus das hostes”.
Embora servindo sob a supervisão direta do Espírito Infinito, personalizado em Sálvington, desde a auto-outorga de Michael, em Urântia, os serafins e todas as outras ordens no universo local tornaram-se sujeitas à soberania do Filho Mestre. Mesmo quando Michael nasceu na carne, em Urântia, foi transmitida a teledifusão do superuniverso a todo Nébadon, a qual proclamou: “E que os anjos o adorem”. Todas as espécies de anjos estão sujeitas à soberania dele; são uma parte do grupo que foi denominado “os seus anjos poderosos”.