Os Centros Supremos de Potência distribuídos pelos superuniversos, com os seus colaboradores e subordinados, ultrapassam o número de dez bilhões. E eles todos estão em sincronia perfeita e ligação completa com os seus progenitores do Paraíso, os Sete Diretores Supremos de Potência. O controle da potência do grande universo, assim, está confiado à guarda e direção dos Sete Espíritos Mestres criadores dos Sete Diretores Supremos de Potência.
Os Diretores Supremos de Potência e todos os seus colaboradores, assistentes e subordinados estão para sempre eximidos de apreensões ou de interferências, da parte dos tribunais de todo o espaço; e também não estão sujeitos, seja à direção administrativa do governo dos Anciães dos Dias no superuniverso, seja à administração dos Filhos Criadores no universo local.
Tais centros e diretores de potência são trazidos à existência pelos filhos do Espírito Infinito. Eles não pertencem à administração dos Filhos de Deus, embora se afiliem aos Filhos Criadores, durante as épocas finais da organização material do universo. Contudo, de algum modo, os centros de potência estão estreitamente associados ao supercontole cósmico do Ser Supremo.
Os centros de potência e os controladores físicos não se submetem a nenhum aperfeiçoamento; são todos criados na perfeição e são inerentemente perfeitos na ação. Nunca passam de uma função para outra; servem sempre no compromisso originalmente determinado. Não há evolução nas suas fileiras; e isto é verdadeiro para todas as sete divisões de ambas as ordens.
Sem nenhum passado ascendente para recordar-se, na sua memória, os centros de potência e os controladores físicos nunca têm recreios; eles são caprichosamente sérios em todas as suas ações. Eles estão sempre em função; não há dispositivos no esquema universal para interrupções das linhas físicas de energia; nunca, sequer por uma fração de segundo, podem esses seres abandonar a sua supervisão direta dos circuitos de energia do tempo e do espaço.
Os diretores, os centros e os controladores de potência não têm nada a ver com coisa alguma em toda a criação, exceto com a energia da potência, material ou da energia semifísica; eles não originam, mas modificam, manipulam e direcionam essa energia. Também não têm nada a ver com a gravidade física, exceto para resistir à sua força de atração. A sua relação com a gravidade é inteiramente negativa.
Os centros de potência utilizam-se de imensos mecanismos e coordenações, de ordem material, em ligação com os mecanismos vivos das várias concentrações da energia segregada. Cada centro de potência individual é constituído exatamente de um milhão de unidades de controle funcional, e essas unidades modificadoras da energia não são estacionárias como os órgãos vitais do corpo físico do homem; esses “órgãos vitais” de regulagem da potência são móveis e verdadeiramente caleidoscópicos, pelas suas possibilidades associativas.
Está muito além da minha capacidade, explicar a maneira pela qual esses seres vivos englobam a manipulação e a regulagem dos circuitos mestres da energia do universo. Assumir informar-vos ainda mais sobre o tamanho e a função desses centros gigantescos, e quase perfeitamente eficientes, de potência, apenas iria causar-vos mais confusão e constrangimento. Eles não apenas são vivos e “pessoais”, como estão além da vossa compreensão.
Fora de Havona, os Centros Supremos de Potência funcionam apenas em esferas especialmente construídas (arquitetônicas) ou em corpos espaciais adequadamente constituídos. Os mundos arquitetônicos são construídos de um modo tal que os centros vivos de potência podem atuar como interruptores seletivos, que direcionam, modificam e concentram as energias do espaço, à medida que elas são vertidas sobre tais esferas. Eles não poderiam funcionar, assim, em um sol ou um planeta evolucionário comum. Alguns grupos atendem também às necessidades de aquecimento e a outras necessidades materiais desses mundos sede-centrais especiais. E, embora esteja fora do escopo do conhecimento em Urântia, posso dizer que essas ordens de personalidades vivas de potência muito têm a ver com a distribuição da luz que brilha sem calor. Elas não produzem tal fenômeno, mas ocupam-se da sua disseminação e direcionamento.
Os centros de potência e os seus controladores subordinados são designados para os trabalhos com todas as energias físicas do espaço organizado. Eles trabalham com três correntes básicas de dez energias cada. Essa é a carga de energia do espaço organizado; e o espaço organizado é o domínio deles. Os Diretores de Potência no Universo nada têm a ver com essas ações imensamente grandes de força que agora estão acontecendo fora das fronteiras atuais dos sete superuniversos.
Os centros de potência e os controladores exercem um controle perfeito apenas sobre sete das dez formas de energia contidas em cada corrente básica do universo; e as formas que estão parcial ou totalmente fora do seu controle devem representar os reinos imprevisíveis de manifestação de energia dominados pelo Absoluto Inqualificável. Se exercem uma influência sobre as forças primordiais desse Absoluto, não somos conhecedores de tais funções; embora haja uma ligeira evidência a garantir a opinião de que alguns dos controladores físicos sejam, algumas vezes, automaticamente sensíveis a certos impulsos do Absoluto Universal.
Esses mecanismos vivos de potência não estão relacionados conscientemente ao supercontole do Absoluto Inqualificável da energia no universo-mestre; mas supomos que todo o seu esquema, quase perfeito, de direção de potência seja, de uma maneira desconhecida, subordinado a tal presença da supergravidade. Sobre qualquer situação da energia local, os centros e os controladores exercem uma quase-supremacia, mas eles estão sempre conscientes da presença da supra-energia e atuação não identificável do Absoluto Inqualificável.