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Perante o Tribunal do Sinédrio

O Interrogatório de Anás  •  Pedro no Pátio  •  Perante o Tribunal dos Sinedristas  •  A Hora da Humilhação  •  A Segunda Reunião do Tribunal

OS REPRESENTANTES de Anás haviam instruído secretamente ao capitão dos soldados romanos que trouxesse Jesus ao palácio dele, imediatamente depois de haver feito a sua prisão. O antigo sumo sacerdote desejava manter o seu prestígio de autoridade eclesiástica principal dos judeus. Ele também possuía um outro propósito em deter Jesus na sua casa por várias horas, e que era o de dar tempo para convocar legalmente uma reunião da corte do sinédrio. Não era legal convocar um tribunal do sinédrio antes da hora da oferenda do sacrifício matinal no templo, e esse sacrifício era oferecido por volta das três horas da manhã.

184:0.2

Anás sabia que uma corte de sinedristas estava aguardando no palácio do seu genro, Caifás. Uns trinta membros do sinédrio se achavam reunidos na casa do sumo sacerdote por volta da meia-noite, de modo a estarem prontos para julgar Jesus quando ele pudesse ser trazido diante deles. Estavam reunidos apenas os membros que se opunham forte e abertamente a Jesus e aos seus ensinamentos, posto que eram necessários apenas vinte e três deles para que um tribunal de julgamento fosse constituído.

184:0.3

Jesus passou cerca de três horas no palácio de Anás, no monte das Oliveiras, não longe do jardim do Getsêmani, onde o haviam capturado. João Zebedeu estava livre e a salvo no palácio de Anás, não apenas por causa da palavra do capitão romano, mas também porque ele e o seu irmão Tiago eram bem conhecidos dos serviçais mais antigos, havendo sido, muitas vezes, convidados do palácio, pois o antigo sumo sacerdote era um parente distante da mãe deles, Salomé.


 
 
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O Livro de Urântia