Aquilo que Pedro, Tiago e João testemunharam, no monte da transfiguração, foi apenas um vislumbre fugaz do espetáculo celeste que aconteceu, na realidade, naquele dia memorável no monte Hermom. A transfiguração foi a ocasião em que:
1. Houve a aceitação integral da auto-outorga na vida encarnada de Michael em Urântia, da parte do Filho-Mãe Eterno do Paraíso. Jesus tinha agora a certeza de que as exigências do Filho Eterno estavam satisfeitas, no que lhe concernia. E Gabriel trouxera para Jesus essa confirmação.
2. Houve o testemunho de que, quanto às exigências do Espírito Infinito, todas estavam satisfeitas plenamente, na outorga feita em Urântia, à semelhança da carne mortal. A representante, neste universo, do Espírito Infinito, a coligada e sempre-presente colaboradora imediata de Michael em Sálvington, nessa ocasião falou por intermédio do Pai Melquisedeque.
Jesus recebeu com júbilo esse testemunho do êxito da sua missão na Terra, apresentado pelos mensageiros do Filho Eterno e do Espírito Infinito; mas ele percebeu que o seu Pai não indicou que a outorga de Urântia estava completa; a presença não visível do Pai apenas testemunhou, por intermédio do Ajustador Personalizado de Jesus, dizendo: “Este é o meu Filho bem amado; escutai-o”. E isso foi expresso nas palavras que foram ouvidas também pelos três apóstolos.
Depois dessa visitação celeste, Jesus procurou saber qual a vontade do seu Pai e decidiu levar a sua outorga mortal até o seu final natural. Esse foi o significado da transfiguração para Jesus. Para os três apóstolos foi um acontecimento que marcava a entrada do Mestre na fase final da sua carreira terrena como o Filho de Deus e Filho do Homem.
Depois da visitação formal de Gabriel e do Pai Melquisedeque, Jesus manteve uma conversa informal com estes dois Filhos do seu ministério, comungando com eles no que dizia respeito aos assuntos do universo.