O conjunto das promulgações das existências finitas representa uma transferência dos potenciais para os factuais, dentro das associações absolutas da infinitude funcional. Entre as muitas repercussões da factualização criativa do finito, podem ser citadas:
1. A resposta da deidade, o surgimento dos três níveis de supremacia experiencial: a factualidade da supremacia do espírito pessoal em Havona, o potencial de supremacia do poder pessoal no grande universo que virá a ser, e a capacidade de alguma função desconhecida de mente experiencial atuando em algum nível de supremacia no universo-mestre futuro.
2. A resposta do universo envolveu uma ativação dos planos arquitetônicos para o nível espacial do superuniverso, e essa evolução está ainda em progresso, em todas as partes da organização física dos sete superuniversos.
3. A repercussão sobre as criaturas. Esta repercussão da promulgação da realidade finita resultou na aparição de seres perfeitos da ordem dos habitantes eternos de Havona e dos seres ascendentes evolucionários perfeccionados, vindos dos sete superuniversos. Mas, para alcançar a perfeição, por meio da experiência evolucionária (temporal-criativa), é necessário algo diferente da perfeição como ponto de partida. Assim, a imperfeição surge nas criações evolucionárias. E essa é a origem do mal potencial. As não-adaptações, a falta de harmonia e o conflito são inerentes ao crescimento evolucionário, abrangendo desde os universos físicos até as criaturas pessoais.
4. A resposta da divindade à imperfeição, inerente ao lapso de tempo que a evolução leva, é revelada na presença de Deus, o Sétuplo, por meio de cujas atividades aquilo que se está perfeccionando é integrado tanto com o perfeito quanto com o perfeccionado. Esse lapso de tempo, ou demora, é inseparável da evolução, que é a criatividade no tempo. Por causa dele, bem como por outras razões, o poder Todo-Poderoso do Supremo é baseado nos êxitos da divindade de Deus, o Sétuplo. Essa demora no tempo torna possível a participação da criatura na criação divina, permitindo às personalidades criaturas tornarem-se parceiras, com a Deidade, na realização do desenvolvimento máximo. Até mesmo a mente material da criatura mortal, assim, torna-se sócia, com o Ajustador divino, na dualização da alma imortal. Deus, o Sétuplo, também provê técnicas de compensação para as limitações experienciais da perfeição inerente, assim como para compensar as limitações pré-ascensionais da imperfeição.