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O Corpo de Finalidade

10. A Aventura do Último

31:10.1

O Arquiteto Mestre sênior tem a supervisão dos sete Corpos de Finalidade, que são:

31:10.2

1. O Corpo dos Finalitores Mortais.

31:10.3

2. O Corpo dos Finalitores do Paraíso.

31:10.4

3. O Corpo dos Finalitores Trinitarizados.

31:10.5

4. O Corpo dos Finalitores Conjuntamente Trinitarizados.

31:10.6

5. O Corpo dos Finalitores de Havona.

31:10.7

6. O Corpo dos Finalitores Transcendentais.

31:10.8

7. O Corpo dos Filhos Não Revelados do Destino.

31:10.9

Cada um desses corpos de destino tem um dirigente presidindo-o; e esses sete chefes constituem o Supremo Conselho de Destino no Paraíso; e, durante a idade atual do universo, Grandfanda é quem dirige esse corpo supremo, de designações, para os filhos do destino último, no universo.

31:10.10

A reunião desses sete corpos de finalitores significa uma mobilização da realidade dos potenciais, personalidades, mentes, espíritos, absonitos e factualidades experienciais as quais provavelmente transcendem até mesmo às funções do Ser Supremo no universo-mestre futuro. Esses sete corpos de finalitores significam provavelmente a atividade atual da Trindade Última, engajada na incorporação de forças do finito e do absonito na preparação de desenvolvimentos inimagináveis nos universos do espaço exterior. Nada que se assemelhe a essa mobilização ocorreu desde tempos próximos à eternidade, quando, então, a Trindade do Paraíso, de modo semelhante, mobilizou as personalidades existentes do Paraíso e Havona, incumbindo-as da função de administradoras e governantes dos sete superuniversos projetados, do tempo e do espaço. Os sete corpos de finalitores representam a resposta da divindade, no grande universo, às necessidades futuras dos potenciais não desenvolvidos nos universos exteriores de atividades futuro-eternas.

31:10.11

Aventuramo-nos a prognosticar futuros universos exteriores ainda maiores, de mundos habitados; novas esferas povoadas por novas ordens de seres raros e únicos, um universo material sublime na sua ultimidade, uma vasta criação carente apenas de um único detalhe de importância—a presença da experiência finita factual na vida universal da existência ascendente. Esse universo virá à existência sob uma limitação experiencial formidável: será privado da participação na evolução do Supremo Todo-Poderoso. Esses universos exteriores irão todos desfrutar do ministério incomparável e do supercontole superno do Ser Supremo; no entanto, o próprio fato dessa presença ativa do Supremo exclui a participação deles na atualização da Deidade Suprema.

31:10.12

Durante a idade presente do universo, as personalidades em evolução do grande universo padecem de muitas dificuldades, devido à factualização incompleta da soberania de Deus, o Supremo; mas nós estamos todos compartilhando da experiência única da evolução dele. Nós evoluímos nele e ele evolui em nós. Em algum momento do futuro eterno, a evolução da Deidade Suprema tornar-se-á um fato completo na história do universo; e a oportunidade de participar dessa experiência maravilhosa terá ultrapassado o seu momento na atividade cósmica.

31:10.13

Contudo dentre nós aqueles que houverem adquirido tal experiência única, durante a juventude do universo, poderão guardá-la como um tesouro por toda a eternidade futura. E, muitos dentre nós, supomos que administrar esses universos exteriores, por meio de um esforço que compense as deficiências experienciais para aqueles que não houverem participado da evolução, no espaço-tempo, do Ser Supremo, pode ser a missão das reservas gradualmente acumuladas de mortais ascendentes e perfeccionados do Corpo de Finalidade, em associação com os outros seis corpos, os quais, de um modo semelhante, recrutam seres.

31:10.14

Essas deficiências são inevitáveis em todos os níveis da existência no universo. Durante a idade presente do universo, nós, dos níveis mais elevados de existências espirituais, agora descemos para administrar os universos evolucionários e ministrar aos mortais ascendentes, tratando, assim, de compensar as suas deficiências nas realidades da experiência espiritual mais elevada.

31:10.15

Ainda que realmente nada saibamos sobre os planos dos Arquitetos do Universo-Mestre, quanto a essas criações exteriores, estamos certos sobre três coisas:

31:10.16

1. Há, de fato, um sistema vasto e novo, de universos, em organização gradual, nos domínios do espaço exterior. Novas ordens de criações físicas, de círculos enormes ou gigantescos, de universos e mais universos, acumulando-se para além das fronteiras atuais das criações povoadas e organizadas; e que são visíveis já, por meio dos vossos telescópios. Atualmente, essas criações exteriores são totalmente físicas; aparentemente estão desabitadas e parecem estar desprovidas da administração de criaturas.

31:10.17

2. Durante idades e idades, a mobilização, inexplicável e completamente misteriosa, em direção ao Paraíso, por parte dos seres perfeccionados e ascendentes do tempo e do espaço, interassociados a seis outros corpos de finalitores, tem tido continuidade.

31:10.18

3. Concomitantemente com essas transações, a Pessoa Suprema da Deidade está aumentando o seu poder enquanto soberana todo-poderosa das supercriações.

31:10.19

Do modo como encaramos esse desenvolvimento trino, abrangendo criaturas, universos e a Deidade, será que poderíamos ser criticados por anteciparmos que algo novo e não revelado esteja alcançando a sua culminância no universo-mestre? Não é natural que devêssemos associar essa mobilização, de toda uma idade, bem como essa organização de universos físicos, em uma escala até então desconhecida, e também o surgimento da personalidade do Ser Supremo, com esse esquema estupendo, que visa a elevar os mortais do tempo até a perfeição divina, e com a sua mobilização posterior, dentro do Paraíso, até os Corpos de Finalidade—designação e destino estes envolvidos em mistério universal? É uma crença crescente, em toda a Uversa, que os Corpos de Finalidade, ora sendo reunidos, se destinem a um serviço futuro nos universos do espaço exterior; onde já estamos sendo capazes de identificar agrupamentos de, pelo menos, setenta mil agregações de matéria, cada uma delas maior do que qualquer um dos superuniversos atuais.

31:10.20

Os mortais evolucionários nascem nos planetas do espaço, passam pelos mundos moronciais, ascendem aos universos do espírito, atravessam as esferas de Havona, encontram Deus, alcançam o Paraíso e são integrados ao Corpo primário de Finalidade; e ali aguardam pelo próximo compromisso de serviço no universo. Há seis outros corpos de finalidade em formação; e Grandfanda, o primeiro mortal ascendente, como dirigente, no Paraíso, preside a todas as ordens de finalitores. Ao contemplarmos esse espetáculo sublime, todos nós exclamamos: Que destino glorioso, para os filhos do tempo, de origem animal, os filhos materiais do espaço!


31:10.21

[Auspiciado conjuntamente por um Conselheiro Divino e por Um Sem Nome nem Número, autorizados a funcionarem assim pelos Anciães dos Dias de Uversa.]

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31:10.22

Estes trinta e um documentos, descrevendo a natureza da Deidade, a realidade do Paraíso, a organização e o funcionamento do universo central e dos superuniversos, as personalidades do grande universo e o destino elevado dos mortais evolucionários, foram formulados e colocados em inglês sob os auspícios de uma alta comissão constituída de vinte e quatro administradores de Orvônton; atuando todos de acordo com um mandado emitido pelos Anciães dos Dias de Uversa, especificando que deveríamos fazer isso em Urântia, 606 de Satânia, em Norlatiadeque de Nébadon, no ano de 1934 d.C.


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